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“Na
prestação de serviços o cliente não dá
trabalho, ele é o trabalho”. Diretora do Brazil Host (um site que é puro serviço) fala sobre os “gaps” da qualidade na prestação de serviços. “Serviços é um segmento que movimenta mais de 65% da economia e as empresas do segmento devem estar atentas às características essenciais do produto chamado “serviço”, que influenciam no resultado percebido pelo cliente e interferem no processo gerencial da qualidade. Intangibilidade,
Inseparabilidade, Variabilidade e Perecibilidade/inarmazenabilidade são
características do serviço que exigem
estratégias diferenciadas pelos
profissionais de marketing. É
preciso ressaltar que na prestação de um
serviço duas variáveis devem estar na
mente dos empresários: as pessoas
(participantes e cliente) e
processo de entrega.
As pessoas interagem no processo, inclusive a participação do cliente no resultado faz com que a satisfação de um cliente na compra do serviço, não seja a mesma de um outro cliente com a compra do mesmo serviço (variabilidade). Está nesta questão a preferência de clientes por um fornecedor e não o outro, quando os dois fornecem o mesmo tipo de serviço. E, se perguntar a um cliente porque optou pelo fornecedor X e não o Y, provavelmente nem ele mesmo saberá responder. Mas é muito provável que comentários positivos ou negativos de pessoas do seu relacionamento influenciaram na sua decisão. E quando o cliente troca de fornecedor a resposta está na ponta da língua: o atendimento é péssimo. O cliente nem para pensar se a sua percepção de "péssimo atendimento" estaria relacionada com a sua indisposição ou humor no momento da "hora da verdade". O processo um dos componentes responsáveis pelos “gaps” da qualidade na prestação de serviços: Gap
gerencial (
expectativas do cliente e as percepções da
gerência);
Gap nas especificações da qualidade (percepções da gerência e as especificações da qualidade dos serviços); Gap
na entrega do serviço (especificações
da qualidade do serviço
e sua entrega) e Gap na comunicação( entrega dos serviços e as comunicações externas).
Sabendo
que é quase impossível agradar a todos, a
busca pela excelência deve ser uma constante na mente dos empresários e executivos
do segmento de serviços. De nada adianta a
tecnologia mais avançada se não valorizar
da mesma forma as pessoas envolvidas no
processo (Do primeiro ao último grau
hierárquico). Também pensar que treinar apenas
o “front” é o suficiente certamente é
um grande engano. Quando falamos em serviços
os bastidores devem estar muito bem
alinhados com o “front”.
Na compra de um produto que contém o
componente serviço acontecem várias
“hora da verdade” e a satisfação do
cliente deve ser mantida em todas elas. Em
minhas palestras sobre Momentos da “hora
da verdade”
na prestação de serviços, tenho
percebido que alguns segmentos também não
perceberam o
quanto de serviço está embutido em
seu produto que é considerado tangível.
Muitas vezes o serviço é a parte mais
importante para a empresa se diferenciar da
concorrência. Fica uma questão para pensar: Qual a intensidade da interação
cliente-fornecedor na compra de hospedagem
em hotéis,
de um jantar ou almoço em
restaurantes? Qual a diferença
da compra de um serviço puro (médicos,
advogados, cabeleireiro) e a compra de um
automóvel ou de uma TV ou geladeira? " Contato para entrevista ou palestras para empresas: Lêda Pena Yoshida (Consultora de Marketing e docente em marketing de serviços) - Leda@brazilhost.com.br - Tel.: 11 6865 6199 / 11 7836 0077
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